Uma reunião de briefing é indispensável para que os pormenores e prazos do site sejam definidos e estabelecidos.
Conhecer o cliente e o que ele espera de nós é uma parte essencial para o trabalho que vamos desenvolver. O contacto através email ou telefone nem sempre é eficaz, e geralmente torna processo mais demorado.
Acontece por vezes o cliente não saber bem o que quer, ou querer coisas que não se adaptam de modo nenhum às suas necessidades só porque viu em algum sítio e gostou. Temos que saber aconselhar e se for preciso mostrar-lhe o caminho certo, lembrar-lhe que o site não é para ele, mas sim, para os seus clientes/visitantes.
E enquanto uns clientes deixam tudo nossas mãos e o que nós decidirmos, eles entendem que é bom, outros são muito dificies, por isso, estejam preparados para tudo..
De modo a facilitar o processo, antes de sairmos para uma reunião, devemos fazer o trabalho de casa: visitar sites do género daquele que vamos fazer, analizar, tirar notas e conclusões, para podermos fazer sugestões.
Numa reunião traçamos os perfis gerais: objectivos, público-alvo, conteúdos, navegação, e funcionalidades.
Objectivos do site
O objectivo base de um site é dar a conhecer e facilitar a comunicação entre a empresa ou instituição e possíveis clientes/utilizadores/visitantes. Logo, deve ser bem claro quanto à mensagem que pretende transmitir e ter funcionalidades que se adaptem à sua natureza.
Deve ser fácil e agradável de navegar, e deve proporcionar uma boa experiência de utilização.
O público alvo
População em geral, faixas etárias, géneros, nichos, etc.
Conhecer o público-alvo é determinante para uma comunicação visual adequada e eficaz. Cores, formas, elementos gráficos, tipos de fontes, tudo depende de a quem se destina o site.
Tipo de conteúdo
Deve ter uma linguagem adequada ao público-alvo, deve ser claro e conciso. Desaconselha-se sempre grandes testamentos, para não entediar o visitante. As pessoas nem sempre estão dispostas a perder muito tempo a ler, e captam melhor a mensagem se esta não tiver muitos rodeios. Muitas vezes, os visitantes já têm uma ideia do que procuram e se não encontram o que pretendem à primeira, abandonam o site.
Claro que existem excepções, e depende da natureza do site. No caso de sites de documentação (ex. reviews, descrições, publicações, referencias, wikis, blogs, etc), é natural que tenham longos textos, mas nesse caso, o visitante já sabe o que o espera. De qualquer forma, se vamos fazer alguém passar muito tempo a ler num site desse tipo, temos que lhe facilitar a leitura com recurso ao design.
Navegação
A navegação é muito importante. Menus pouco claros, navegação confusa, botões ou ligações em sítios estranhos, o não relacionamento de conteúdos, o mapa do site inexistente ou ineficaz, são inimigos do sucesso.
O site deve ser estruturado e desenhado de forma a facilitar o acesso a todas as áreas, de primeiro nível bem como secundárias
Deve ter um visual e navegação fácil, coerente, e persistente.
Funcionalidades
O que deve existir no site e que vai de encontro às necessidades do cliente ou do público-alvo, exemplo: formulários de contacto, recolha de informações sobre utilizadores, foruns de discussão, etc.
Apurando as funcionalidades necessárias, identificamos também o tipo de tecnologia a aplicar.
Da reunião resulta também um fluxograma e um rascunho do futuro site, com o possível posicionamento dos elementos e esquema de navegação. A partir daí ficamos com uma ideia clara e podemos passar à fase seguinte, que é desenvolver uma maquete.
Tudo deve ficar assente e elaborado num caderno de encargos, que deve ser aprovado e assinado por ambas as partes e cumprido na integra. Prazos, fases, e valores. Isto é a nossa melhor defesa, pois se da nossa parte for tudo cumprido, podemo-nos poupar a inúmeras chatices. Além disso, aquelas modificações chatas de última hora geralmente não se encontram no caderno e têm valor acrescido.